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Rev. CEFAC ; 19(3): 320-329, mai.-jun. 2017. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-896467

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: avaliar a associação entre o desenvolvimento infantil e riscos biológicos e ambientais. Métodos: foram selecionadas 30 crianças (0 a 30 meses), residentes em uma cidade no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Brasil, atendidas pelo Centro Viva Vida de Referência Secundária. Os critérios de inclusão foram: crianças que tinham história clínica de prematuridade e/ou desnutrição moderada à grave e outros fatores neonatais de risco. As crianças foram avaliadas quanto ao desenvolvimento por meio do teste Denver II e a qualidade de estímulo no ambiente domiciliar foi avaliada pelo Home Observation for Measurement of the Environment (HOME). Resultados: das 30 crianças avaliadas, 60% dos ambientes foram considerados de risco para o desenvolvimento infantil e 43,3% apresentou desenvolvimento inadequado. O principal domínio afetado foi o da linguagem. Maior escolaridade materna, constituição familiar biparental apresentaram associação com o adequado desenvolvimento infantil. A presença de intercorrências neonatais e necessidade de internação no centro de terapia intensiva foram mais presentes nas crianças que falharam no teste. A menor receptividade dos pais e disponibilidade de materiais para aprendizagem no domicílio foram fatores associados ao pior desempenho das crianças no Denver II. Conclusão: as crianças de alto risco do presente estudo apresentaram atraso no desenvolvimento, especialmente no domínio linguagem. Esses atrasos estão associados à baixa escolaridade materna, à relação monoparental, receptividade dos pais e intercorrências neonatais.


ABSTRACT Objective: to verify the association between infant development and biological and environmental risks. Methods: 30 children between 0-30 months, living in a town in Minas Gerais, Brazil, attending a Health Center, were selected. The inclusion criteria were children who had a history of prematurity and/or, moderate to severe malnutrition and other risk factors. Their development was assessed through the Denver II test and the quality of stimulation in the home environment assessed by the Home Observation for Measurement of the Environment (HOME). Results: 60% of the environments were considered to be at risk for child development and 43.3% presented inadequate development. The main domain affected was the language. Higher maternal education and bi-parental families showed a relationship with proper child development. Neonatal complications and hospitalization in intensive care units were more common in children who failed the test. The parents' low receptivity and the availability of materials at home were factors associated with the children's worst development performance. Conclusion: the results show that the high-risk children in this study had a developmental delay, especially in the language area. These delays are associated with low maternal education, single-parent home, parents' responsiveness and neonatal complications.

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